A importância da boa comunicação na liderança!
Falar em público não é fácil, por maior ou menor que seja a plateia. Entretanto, alguns princípios de comunicação auxiliam o comunicador neste momento ansiogênico. O primeiro princípio é a simplicidade, depois segue a eficácia do impacto que depende diretamente da credibilidade, ou seja, da convicção daquilo que se quer comunicar.
Destes aspectos citados, surge o envolvimento do outro. Caso não utilizar estes ingredientes, pode-se falar por horas e não colherá os objetivos de comunicar. As reações dos espectadores serão bocejos, sono, celulares em plena atividade etc.
É necessário ser a si mesmo, demostrar seu próprio carisma. Jamais sentir-se tentado a imitar alguém que não se é, para assim, ter êxito na boa comunicação.
Especialistas explicam que a comunicação é dividida em três momentos:
- A decolagem: é o início da fala, que exige grande cuidado, pois arrisca-se permanecer em terra. Aqui o speaker necessita envolver a plateia, o ditado “começar bem é meio caminho andado” é pura verdade. É necessário estimular o ouvido, a mente, o coração para que a plateia deseje aquilo que será exposto.
- A articulação: saber usar a fonação das palavras. Aqui não é permitido murmúrios, resmungos, abafar o som. É essencial que o líder saiba articular a voz e o corpo, para comunicar bem.
- A pausa: pequena interrupção inteligente que estimula o ouvido. Quanto mais inteligente for a pausa – não exibida, não teatral, mas inteligente – mais a comunicação fermentará, terá sentido e corpo, chegará agradável a plateia.
O encerramento é tão importante quanto o início, não se pode baixar a guarda. Quanto mais próximo estiver do término da intervenção, mais energia à sua articulação e fonação deves dar. É importante terminar a própria fala do mesmo modo como a iniciou.
“Um artigo de jornal mal impresso, com as letras das palavras quase ilegíveis, provoca um desconforto e, às vezes, irritação à vista e à mente. Um orador sem articulação e sem uma fonação correta provoca o mesmo desconforto e irritação ao ouvido alheio. Adeus credibilidade! ”
Texto elaborado com base no livro: “ Psicologia Empresarial – Antonio Meneghetti, 2013”.