Proativo, ser ou não ser?

“Desconheço fato mais encorajador que a habilidade inquestionável do homem para melhorar sua vida através do esforço consciente”. HENRY DAVID THOREAU

 

O ser humano tem “dons exclusivos” que nos elevam acima do mundo animal. Através da autoconsciência, temos a possibilidade de nos perceber, nos avaliar e mudar e/ou melhorar hábitos e comportamentos. Apesar de muito dos nossos estereótipos serem “configurados” culturalmente, nos tornando produtos de uma sociedade, é possível romper e mudar. Para além do estimulo-resposta, nós temos o poder de escolha, que pode ser utilizado para nos potencializar, ou não.

A palavra da vez é a PROATIVIDADE, muito falada em livros, palestras e conversas corriqueiras. Mas de fato o que significa ser proativo? Mais do que tomar a iniciativa, a proatividade implica em responsabilidade. Somos resultados das escolhas que fizemos. Pessoas proativas são responsáveis, não colocam a culpa nas circunstâncias, condições, etc. Puxam para si, a responsabilidade de fazer as coisas acontecerem, seus comportamentos são produtos de escolhas conscientes.

Tecnicamente, nós seres humanos somos proativos por natureza. Nos cabe, não tornar-se reativos, ou seja, apenas reagir ao que nos é proposto, ao que é externo, as condições da vida. Isso implica vontade, determinação e responsabilidade. Alguns preferem não ser proativos, e está tudo bem. Mas, para quem o deseja ser, basta ir em busca daquilo que já é nosso por natureza, basta desenvolver, trabalhar e reavaliar constantemente ações, hábitos e autoconhecimento.

Temos o poder de criar circunstâncias, não apenas de ser passivo ao que nos ocorre. Como diz Stephen Covey: “os músculos da proação podem estar adormecidos, mas eles existem”. A escolha é sua!

 

Elaborado com base no livro: “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” de Stephen R. Covey.


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